Cleanser, da S.W. Basics Clique na imagem para ampliar [Foto de Michelle C., Tantas Plantas] |
A empresa é cruelty-free, certificada pelo PETA, e todos os cosméticos são veganos, com exceção dos protetores labiais. Quase todos os produtos são certificados orgânicos pelo USDA. As fórmulas não contêm organismos geneticamente modificados (OGMs) e nenhuma das substâncias polêmicas que costumo evitar (a lista completa está no texto “12 ingredientes que devem ser evitados” — comecei com 12 itens, outros foram acrescentados depois).
A marca cresceu bastante desde a sua fundação. Há alguns meses, lançou uma linha chamada DIY Essentials, para clientes que querem preparar os próprios cosméticos. Vale muito a pena acessar o blog http://swbasicsofbk.com/category/blog/ (em inglês) para ver informações, dicas, receitas e opiniões.
O primeiro produto que experimentei da S.W. Basics é o Cleanser (algo como Loção de Limpeza, em português), que uma uma amiga trouxe de presente de uma viagem em dezembro de 2015 (muito obrigada mais uma vez, Helena!). Até o momento, é também o meu artigo favorito da marca, e me despertou um novo olhar sobre esse tipo de item de limpeza facial.
A fórmula é 100% orgânica, certificada pelo USDA, espantosamente minimalista (apenas três ingredientes) e ao mesmo tempo muito eficaz:
Organic rosewater / hidrolato de rosa orgânica, organic vegetble glycerin / glicerina vegetal orgânica, organic tea tree oil / óleo de melaleuca orgânica.O Cleanser é um líquido transparente, sem cor, com um cheiro que para mim é extremamente agradável — adoro o perfume de rosas de verdade e de tudo que é feito com elas, incluindo o hidrolato. Como não sou fã do aroma do óleo essencial de tea tree, fiquei contente ao notar que ele não fica muito destacado nesse produto. Devido à diluição, o Cleanser pode ser usado até por mulheres grávidas, de acordo com a seção de perguntas e respostas da sua página. Cada produto tem uma seção assim no final de sua respectiva página virtual, logo abaixo das avaliações de clientes.
A forma de usar é descomplicada: basta agitar o frasco, passar o produto na pele com um algodão e enxaguar com água morna. Costumo fazer os dois primeiros passos pouco antes de entrar no banho, e enxáguo no chuveiro. O algodão utilizado pode estar em forma de chumaço, de disco ou de tecido; todas essas opções funcionaram bem.
A minha pele é mista (oleosa no nariz e no queixo, normal no resto do rosto, com uma certa tendência ao ressecamento das bochechas nos dias mais frios ou secos) e atópica, e fica limpa e equilibrada com duas aplicações de Cleanser por vez, usando a frente e o verso do algodão. Como sempre fui condicionada a associar higiene com bolhas de sabonete, me espantei ao ver que algo tão fluido e sem espuma possa dar um resultado tão positivo. Segundo a marca, é adequado para peles problemáticas e peles sensíveis. Não contém álcool. Uso na área dos olhos sem problemas.
Além disso, rendeu muito comigo: seis meses de uso diário, usando duas vezes ao dia. Virando o frasco apenas uma vez sobre o algodão, já se obtém uma quantidade que para mim é suficiente, inclusive para remover maquiagem da pele. Só não testei o produto para tirar máscara para cílios, pois não costumo usá-la. De todo modo, a S.W. Basics tem um demaquilante específico para essa finalidade, o Makeup Remover.
Vem num vidro incolor, com tampa preta de metal e rótulos também pretos. O Cleanser em tamanho normal custa US$22,00 e tem 118ml. É possível adquirir uma miniatura de 30ml por US$12,00. Ambos também estão disponíveis em conjuntos. O prazo de validade é de 24 meses, e é recomendado usar essa loção de limpeza facial em até 8 meses após a abertura da embalagem. Eventuais dúvidas são respondidas preferencialmente por email: hello@swbasicsofbk.com.
Embora o site da empresa faça envios para o mundo todo, incluindo o Brasil, a própria marca indica outros revendedores para compras internacionais, até por causa do frete mais em conta. Um deles é a Target, que trabalha com os produtos da S.W. Basics tanto nas lojas físicas quanto na loja online.
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Um comentário:
Durante algum tempo eu achava que "USDA" era alguma entidade independente e por isso ter seus selos de certificação orgânica rendiam aos produtos credibilidade e segurança. Eis então que descobri que na verdade a USDA não passa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - ou o equivalente ao nosso Ministério da Agricultura - e considerando o quanto órgãos governamentais estão sujeitos à corrupção, lobby e interesses políticos, comecei a repensar o quanto eu confio nesse selo em especifico.
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